BTC x ETH: As verdadeiras distinções entre os líderes do mercado de criptomoedas
Se você já se interessou por criptomoedas, com certeza ouviu falar em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). Eles são os dois maiores projetos do universo cripto, mas engana-se quem pensa que são apenas versões diferentes da mesma coisa. Na verdade, cada um tem um propósito único, tecnologias distintas e papéis bem definidos no ecossistema digital. Neste post, a gente vai te mostrar, de forma simples e direta, quais são as principais diferenças entre essas duas potências. Bora entender?
FundX News
4/25/20252 min ler
A origem de tudo
Bitcoin nasceu em 2009, criado por um pseudônimo chamado Satoshi Nakamoto. Ele veio com uma missão clara: ser uma alternativa ao dinheiro tradicional, sem precisar de bancos ou governos. Ou seja, uma moeda digital descentralizada e segura.
Ethereum, lançado em 2015 pelo programador Vitalik Buterin, teve uma ideia ainda mais ousada: criar uma plataforma onde qualquer pessoa pudesse desenvolver aplicações descentralizadas (dApps) e contratos inteligentes, que funcionam de forma automática e sem intermediários.
Como cada um funciona?
O Bitcoin é como um grande livro-caixa digital onde todas as transações são registradas em uma blockchain pública. Ele é mais simples, focado em ser um meio de troca e reserva de valor.
Já o Ethereum vai muito além: ele funciona como um sistema operacional descentralizado, permitindo criar apps, jogos, marketplaces, NFTs, entre outros — tudo rodando em sua blockchain através de contratos inteligentes.
Velocidade e escalabilidade
Bitcoin processa cerca de 7 transações por segundo. Para resolver essa limitação, estão sendo desenvolvidas soluções como a Lightning Network.
Ethereum atualmente realiza entre 15 e 30 transações por segundo, mas com atualizações como o Ethereum 2.0 e o uso de tecnologias como sharding, o objetivo é atingir milhares de transações por segundo no futuro.
Segurança e consumo de energia
Bitcoin usa o sistema Proof of Work (PoW), que é super seguro, mas consome muita energia, pois exige alto poder computacional.
O Ethereum passou por uma grande mudança em 2022 com o The Merge, trocando o PoW pelo Proof of Stake (PoS) — uma forma mais sustentável de manter a rede segura e muito menos agressiva ao meio ambiente.
Oferta limitada x emissão controlada
O Bitcoin tem um limite fixo: só existirão 21 milhões de moedas. Isso o torna escasso, parecido com o ouro, e por isso é muito procurado como reserva de valor.
O Ethereum não tem um limite fixo, mas uma parte das taxas de rede é queimada em cada transação (graças à atualização EIP-1559), o que ajuda a equilibrar a inflação da moeda.
Aplicações na prática
O Bitcoin é mais usado como moeda digital e reserva de valor — ideal para quem quer proteger patrimônio ou fugir da inflação.
O Ethereum é a base da Web3, sendo utilizado em DeFi (finanças descentralizadas), NFTs, games blockchain, DAOs e muito mais. Ele é o queridinho dos desenvolvedores e inovadores digitais.
Conclusão
Embora sejam frequentemente comparados, Bitcoin e Ethereum têm objetivos muito diferentes. Um nasceu para ser dinheiro digital; o outro, para ser uma plataforma de inovação. Ambos são fundamentais no universo das criptos, e entender essas diferenças te ajuda a tomar decisões mais conscientes, seja para investir, desenvolver ou simplesmente acompanhar esse mundo fascinante.
E aí, você é #TeamBitcoin ou #TeamEthereum? Ou será que tem espaço pros dois na sua carteira?
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